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Tensão de Operação de um Capacitor

Todos os capacitores trazem indicada sua Tensão de Operação Máxima, que é o maior valor de tensão elétrica contínua que pode ser aplicado entre seus terminais sem que o componente seja danificado.

É muito importante respeitar esse limite, e dimensionar o capacitor para que tenha um valor de tensão de operação superior ao maior valor de tensão que se espera aplicar ao componente, para evitar danos não só a ele, mas também a outros componentes presentes no circuito.

Em eletrônica, no geral, podemos encontrar capacitores com tensão de trabalho desde 1V a até 1000V DC, ou mais.

O grande problema com a tensão aplicada às armaduras dos capacitores é que se ela ultrapassar certo limite, o dielétrico não consegue mais se comportar como isolante, e então a tensão elétrica passa diretamente entre as armaduras, como se o componente estivesse em curto.

E, nesse caso, ele se danifica irremediavelmente. Capacitores do tipo eletrolítico podem até explodir, derramando seu eletrólito no circuito ao seu redor, o que agrava ainda mais a situação.

A ilustração a seguir mostra um capacitor cuja tensão de operação máxima é de 35V, indicada no corpo do componente:

Se a tensão elétrica aplicada aos terminais de um capacitor superar seu limite de operação, o dielétrico irá se romper, ocasionando um curto-circuito no componente. A tensão de operação dos capacitores depende do tipo de material dielétrico empregado em sua fabricação, assim como de sua espessura.

É importante notar que a tensão máxima de operação é dada em termos de tensão contínua (DC), e deve-se tomar cuidado ao submeter o capacitor à tensão alternada, pois seu valor de pico pode facilmente exceder a tensão máxima que o componente suporta. No geral, recomenda-se que o capacitor tenha uma tensão de operação máxima cerca de 50% maior do que a tensão máxima efetiva que será aplicada a ele.

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